Para que qualquer marca, independente de seu tamanho, possa comunicar o seu público de maneira efetiva e permanente, o serviço de SEO (Search Engine Optimization) deve ser entendido como um ingrediente fundamental e não como uma cobertura de bolo que você aplica somente depois que tudo estiver pronto.

Ter bons posicionamentos e reputação depende de como as pessoas se sentem em relação à sua marca. Na prática, um site, por exemplo, precisa atender a três requisitos fundamentais: oferecer um conteúdo relevante, ter uma ótima experiência de navegação e transmitir autoridade. Uma vez que os mecanismos de busca detém um papel decisivo neste processo, adotar uma estratégia de SEO se torna uma obrigação para qualquer marca.

E como tudo o que está no ambiente digital tem um DNA mutante, capaz de se reinventar em um curto espaço de tempo, com o SEO não poderia ser diferente. Desde o seu surgimento, até hoje, muitas mudanças aconteceram e não param. O SEO, que era uma novidade há pouco tempo, já pode ser chamado de SEO antigo. E, a cada novo algoritmo e nova tecnologia, como a Inteligência Artificial, surge o SEO Moderno.

Anos atrás, agências e empresas se preocupavam em manipular os mecanismos de busca para posicionar uma ou mais palavras. O SEO de hoje, não é mais orientado exclusivamente a palavras-chave.

Estratégias antigas, como densidade de palavras-chave ou cloaking pages (uma mesma página mostra um conteúdo para os buscadores e um outro conteúdo para os usuários) já são facilmente penalizadas pelo Google desde que seus algoritmos foram atualizados com os chamados Penguin e Panda updates.

Mas, talvez o último prego no caixão do velho SEO, se chama RankBrain – uma das últimas grandes atualizações do Google desenvolvido a partir de machine learning e inteligência artificial. Este algoritmo entrega resultados não mais apenas baseados em palavras-chave específicas, mas em conceito e semântica. Ou seja, se uma pessoa realiza uma determinada busca, o resultado não necessariamente precisará exibir o termo exato da busca, mas um resultado relevante à intenção dessa busca, mesmo que a palavra não seja exibida no título ou na descrição do resultado.

Isso não significa, no entanto, que as palavras-chave deixaram de ter sua importância, mas definitivamente perderam seu peso. Agora é preciso ter um novo olhar em como comunicar sua marca junto ao público que está procurando seu produto ou serviço. Um texto, por exemplo, não deve mais ter como foco uma palavra-chave específica, mas deve levar em conta contexto, palavras e frases semânticas, variações, sinônimos, sobretudo se considerarmos o crescimento cada vez maior de buscas feitas por voz através de dispositivos móveis.

Nesse sentido, seja qual for a tecnologia ou o canal de comunicação, todas as marcas devem ter em mente um único objetivo: fale para as pessoas e não para os robôs.

*Conteúdo retirado originalmente do AdNews.