Roi, você por aqui? Sou Victoria, Atendimento Jr. na Varanda, atleta antes e depois do trabalho, cerimonialista e dona de uma empresa de eventos. Vou contar um pouquinho da minha história e do que já aprendi por aí.
Como High School Musical (HSM) profetizou, “tudo pode acontecer quando você dá uma chance”. E foi bem isso o que fiz, do jeitinho que o filme ensinou. Em 2008, depois do lançamento do terceiro filme, tive que começar a jogar basquete pra imitar o Troy Bolton. Mudei de colégio e mergulhei de cabeça pra realizar o sonho de ser uma jogadora profissional. Viajava 2 ou 3 vezes por ano para representar a seleção amazonense nas categorias de base. Até mudei de estado, mas preferi voltar porque queria estudar (muito focada, né? kkk).
Vivi tudo o que atletas profissionais poderiam viver: ganhei medalhas, perdi finais por um ponto, rompi ligamento, conheci muitos lugares e, principalmente, muita gente. E como faz diferença conhecer muita gente. Tenho amigos que resolveriam qualquer “B.O.” por mim no Maranhão, em São Paulo, em Rio Branco e por aí vai.
Todo esse networking me levou para um novo rumo. Hoje, eu e mais duas amigas temos nossa própria empresa de eventos. Começamos como uma indicação aqui, outra ali e, aos poucos, fomos ganhando o mercado de casamentos e festas de 15 anos (que são os nossos xodós).
Quando pensamos em festa, todas as regrinhas de planejamento devem ser seguidas à risca, mas, ao mesmo tempo, não existe uma receita de bolo. E dessa mesma forma é no Atendimento Publicitário: os clientes são diferentes, cada um tem seu estilo, seu jeito, personalidades. E mesmo tudo sendo seguido minuciosamente, tudo pode dar errado. Não penso muito no que não saiu como o planejado, gosto mesmo é de ter problema pra resolver, a risada depois que tudo saiu lindo tem um sabor mil vezes melhor, ainda tem a boa história que vou ter pra contar. Enfim, se dominar a arte da gambiarra fosse uma habilidade pra currículo, certamente a teria citado no meu.
Duas informações curiosas sobre o basquete: 1. Quando um arremesso é certeiro nós chamamos de Chuá; 2. Defender é mil vezes mais importante do que atacar, todos tem a mesmas possibilidades de ataque, a não ser que alguém roube a bola. O jogo com o cliente tem as mesmas medidas de uma quadra de basquete: de um lado preciso defender, criar estratégias, traçar objetivos, e quando a ideia é muito boa, roubamos a bola. Quando chegamos na quadra de ataque e preciso de uma aprovação, particularmente, prefiro um Chuá.
Ainda seguindo os passos de High School Musical: continuo dando chance para novas possibilidades, descobrindo áreas da comunicação pelas quais me interesso, aprendendo a importância da empatia e da flexibilidade, descobrindo habilidades novas e fazendo boas amizades ao longo do processo.
Acho que esse é o segredo: estar disposto ao novo e ser flexível a tudo. Hoje, como Atendimento, continuo tendo que lidar com muita gente, não tem outra maneira de fazer isso senão atender as necessidades o mais rápido possível e, lógico, com um sorriso no rosto. Se antes meu foco era a bola, hoje meu foco é o cliente.
Agora que você já sabe como lido com as coisas, preciso finalizar esse texto e farei da mesma forma que comecei, mas agora vou dar uma de Gabriela Montez, em HSM 2, e me despedir: vou seguir o meu próprio caminho *porque a pauta está cheia*.